De acordo com a Agência Internacional de Notícias Ahlul Bayt (ABNA) - “Se voltarem a atacar a República Islâmica do Irã, verão do que somos capazes. Nesse caso, nem mesmo os Estados Unidos poderão salvar o primeiro-ministro do regime sionista, Benjamin Netanyahu”, declarou nesta sexta-feira o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Irã, general-de-divisão Sayyed Abdolrahim Mousavi, durante uma cerimônia em Teerã.
Mousavi informou que a República Islâmica havia elaborado um plano devastador de retaliação, seguindo a ordem do Líder da Revolução Islâmica, o Aiatolá Sayyed Ali Khamenei; no entanto, não houve oportunidade para executá-lo.
O general iraniano afirmou que, embora os inimigos estivessem há pelo menos 15 anos planejando uma guerra imposta por meio da infiltração e do treinamento de agentes internos, subestimaram a sabedoria do Líder, a determinação do povo e a força das Forças Armadas do Irã.
Da mesma forma, Mousavi destacou que a nação iraniana não alcançou sua dignidade e independência facilmente e “não descansará até que os terroristas assassinos de crianças paguem por seus crimes”.
“Tenham a certeza de que manteremos erguida a bandeira da dignidade e da honra de nossos queridos mártires até a última gota de sangue”, acrescentou.
O dia 13 de junho marcou o início de uma brutal agressão do regime israelense contra o Irã, quando foi lançado um ataque aberto, não provocado e amplamente condenado, que resultou na morte de vários altos comandantes militares, destacados cientistas nucleares e numerosos civis iranianos.
Mais de uma semana depois, em 22 de junho, os Estados Unidos se juntaram à ofensiva ao bombardear três instalações nucleares iranianas, numa ação que constituiu uma grave violação da Carta das Nações Unidas, do direito internacional humanitário e do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), do qual o Irã é signatário.
Em resposta, o Irã lançou múltiplas ondas de ataques com mísseis e drones contra territórios ocupados por Israel, causando danos significativos em alvos militares e estratégicos israelenses. Além disso, atingiu a base americana de Al-Udeid, no Catar, considerada a principal instalação militar de Washington na região da Ásia Ocidental.
A reação contundente do país persa às agressões dos Estados Unidos e do regime israelense obrigou ambos a aceitar um cessar-fogo após doze dias de confrontos.
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